Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 31
Filter
1.
REME rev. min. enferm ; 26: e1459, abr.2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422455

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: identificar a frequência da negligência contra meninas e mulheres no Espírito Santo, Brasil, e sua associação com as características da vítima, do agressor e da agressão. Métodos: estudo transversal com 802 notificações de negligência contra as mulheres entre os anos de 2011 e 2018. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) do Espírito Santo e submetidos à análise comparativa por meio de regressão de Poisson e análise multivariada. Resultados: a negligência contra o sexo feminino representou uma frequência de 3% (IC95% 2,8-3,2) das notificações no período de 2011 a 2018. Esse agravo foi mais prevalente entre vítimas na faixa etária de 0 a 9 anos (RP = 108,67; IC95% 79,8 - 147,9), vítimas que apresentavam alguma deficiência/transtorno (RP= 2,55; IC95% 2,14 - 3,04) e que residiam em área urbana/periurbana (RP= 1,66; IC95% 1,23 - 2,24). Já as características do agressor associadas a uma maior ocorrência do fenômeno foram: ser do sexo feminino (RP= 7,12; IC95% 5,64 - 8,99) e possuir com a vítima o vínculo de pai/mãe/padrasto/madrasta/ambos os pais (RP= 3,83; IC95% 3,00 - 4,89). Já em relação à característica da ocorrência foi ter dois ou mais em números de envolvidos com a negligência (RP= 1,87; IC95% 1,41 - 2,47). Conclusões: a negligência contra meninas e mulheres constitui um agravo de saúde com maiores prevalências em grupos mais vulneráveis. Nesse sentido, é fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos à notificação desse agravo e inseriam a vítima numa rede de proteção, contribuindo para a ruptura do ciclo da violência.


RESUMEN Objetivo: identificar la frecuencia de negligencia contra niñas y mujeres en Espírito Santo, Brasil, y su asociación con las características de la víctima, del agresor y de la agresión. Métodos: estudio transversal con 802 notificaciones de negligencia contra la mujer entre los años 2011 y 2018. Los datos se recogieron del Sistema de Información de Agravios y Notificaciones (SINAN) de Espírito Santo y se sometieron a un análisis comparativo mediante regresión de Poisson y análisis multivariante. Resultados: las negligencias contra las mujeres representaron una frecuencia del 3% (IC 95%: 2,8-3,2) de las notificaciones en el período comprendido entre 2011 y 2018. Este agravio fue más prevalente entre las víctimas del grupo de edad de 0 a 9 años (PR = 108,67; IC95% 79,8 - 147,9); que referían alguna discapacidad/trastorno (PR= 2,55; IC95% 2,14 - 3,04); y que tenían como zona de residencia el área urbana/periurbana (PR= 1,66; IC95% 1,23 - 2,24). Las características del agresor asociadas a una mayor ocurrencia del fenómeno fueron: ser mujer (RP = 7,12; IC95% 5,64 - 8,99); y tener con la víctima la relación de Padre/Madre/Padrastro/Madrastra/Ambos padres (RP = 3,83; IC95% 3,00 - 4,89). En cuanto a la característica de la ocurrencia fue tener dos o más involucrados en la negligencia (RP= 1,87; 95% CI 1,41 - 2,47). Conclusiones: la negligencia contra las mujeres y los hombres constituye un riesgo para la salud que tiene una mayor prevalencia en los grupos más vulnerables. En este sentido, es fundamental que los profesionales de la salud, estén atentos a la notificación de este delito, con la inserción de la víctima en la red de protección, contribuyendo a la ruptura del ciclo de la violencia.


ABSTRACT Objective: to identify the frequency of negligence against girls and women in Espírito Santo, Brazil, and its association with the characteristics of the victim, the aggressor, and the aggression. Methods: cross-sectional study with 802 notifications of negligence against women between 2011 and 2018. Data were collected from the Notifiable Diseases Information System (SINAN) of Espírito Santo and subjected to comparative analysis through regression of data. Poisson and multivariate analysis. Results: female negligence represented a frequency of 3% (95%CI 2.8-3.2) of notifications in the period from 2011 to 2018. This condition was more prevalent among victims aged 0 to 9 years (PR = 108.67; 95%CI 79.8 - 147.9), victims who had some disability/disorder (PR = 2.55; 95%CI 2.14 - 3.04) and who lived in an urban/peri-urban area (PR = 1.66; 95%CI 1.23 - 2.24). The characteristics of the aggressor associated with a greater occurrence of the phenomenon were: being female (PR = 7.12; 95%CI 5.64 - 8.99) and having a father/mother/stepfather/stepmother with the victim /both parents (PR = 3.83; 95%CI 3.00 - 4.89). Regarding the characteristic of the occurrence, it was having two or more people involved with negligence (PR = 1.87; 95%CI 1.41 - 2.47). Conclusions: the negligence of girls and women is a health problem with higher prevalence in more vulnerable groups. In this sense, it is essential that healthcare professionals are attentive to the notification of this condition and place the victim in a protection network, contributing to the rupture of the cycle of violence.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Risk Factors , Women's Health , Battered Women , Violence Against Women , Gender-Based Violence , Socioeconomic Factors , Risk Groups , Information Systems , Aggression
2.
Rev. enferm. UERJ ; 29: e58401, jan.-dez. 2021.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1348777

ABSTRACT

Objetivo: comparar a estrutura e o conteúdo da representação social de mulheres e homens sobre a violência. Método: estudo qualitativo fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Participaram 150 usuários das Estratégias de Saúde da Família da cidade de Rio Grande/RS em 2019. Utilizou-se a técnica de evocações livres e entrevistas gravadas, aprovado pelo Comitê de Ética. Realizou-se análise prototípica pelo software EVOC e de similitude pelo IRAMUTEQ. Resultados: na centralidade da representação de mulheres e homens o elemento em comum foi violência. A representação das mulheres foi permeada pela violência física e verbal no ambiente doméstico. A dos homens foi destacada pela violência urbana em espaços públicos. Considerações finais: a representação social de mulheres e homens acerca da violência tem, em sua estrutura e conteúdo, como elemento em comum a violência, porém há nuances quanto ao local de ocorrência e os tipos de violência que cada sexo está sujeito.


Objective: to compare the structure and content of women's and men's social representations about violence. Method: in this qualitative study based on the Theory of Social Representations, conducted in 2019, the participants were 150 users of the Family Health Strategy in the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul. The technique of free evocations and recorded interviews was used, approved by the Ethics Committee. A prototypical analysis was performed using EVOC software and a similarity analysis, using IRAMUTEQ. Results: the common element in women's and men's core representations was violence. The women's representations were permeated by physical and verbal violence in the home. Men's were notable for urban violence in public places. Final remarks: the structure and content of women's and men's social representations about violence involved violence as a common element, but there were nuances as to where it occurred and the types of violence that each sex is subject to.


Objetivo: comparar la estructura y el contenido de la representación social de mujeres y hombres sobre la violencia. Método: estudio cualitativo basado en la Teoría de las Representaciones Sociales. En 2019 participaron 150 usuarios de las Estrategias de Salud de la Familia de la ciudad de Rio Grande / RS. Se utilizó la técnica de evocaciones libres y entrevistas grabadas, aprobada por el Comité de Ética. Se realizó un análisis prototípico utilizando el software EVOC y uno de similitud con el IRAMUTEQ. Resultados: en la centralidad de la representación de mujeres y hombres, el elemento en común fue la violencia. La representación de las mujeres estuvo impregnada de violencia física y verbal en el ámbito doméstico. La de los hombres destacó por la violencia urbana en los espacios públicos. Consideraciones finales: la representación social de mujeres y hombres sobre la violencia tiene, en su estructura y contenido, la violencia como elemento común, sin embargo, existen matices en cuanto al lugar de ocurrencia y los tipos de violencia a los que es sometido cada sexo.

3.
Rev. bras. enferm ; 73(supl.4): e20180985, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1125995

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: to identify the female homicide profile in the city of Goiânia. Methods: a cross-sectional, descriptive study that characterized female deaths by homicide from 2008 to 2015. They occurred in Goiânia, and registered in the Mortality Information System. Cases of homicide of women aged ≥ 10 years were eligible. Other causes of death were excluded. Descriptive statistical analysis with frequencies. Results: three hundred seventy-six women died from assault, with an increase in the percentage of deaths annually. Most of the victims were young (57.5%), single (78.8%), mixed-ethnicity (61.1%) and with low education (58.4%). The most frequent means of assault was firearm (64.0%). The health districts with the highest record of female deaths due to assault were southwest, center and northwest. Conclusions: the predominant profile of women victims of femicide was young, mixed-ethnicity, single, with low level of education and living in less favored regions.


RESUMEN Objetivos: identificar el perfil de homicidios femeninos en la cuidad de Goiânia. Métodos: estudio descriptivo transversal que caracterizó las muertes de mujeres por homicidios de 2008 a 2015, ocurridas en Goiânia, registradas en el Sistema de Información de Mortalidad. Los casos de homicidio de mujeres ≥ 10 años que vivían en Goiânia eran elegibles. Se excluyeron otras causas de muerte. Análisis estadístico descriptivo con frecuencias. Resultados: 376 mujeres murieron por agresión, con un aumento en el porcentaje de muertes anuales. La mayoría de las víctimas eran jóvenes (57.5%), solteras (78.8%), mestizas (61.1%) y con baja educación (58.4%). El medio de agresión más frecuente fue con un arma de fuego (64.0%). Los distritos de salud con el mayor número de muertes de mujeres debido a la agresión fueron Suroeste, Centro y Noroeste, respectivamente. Conclusiones: el perfil predominante de mujeres víctimas de feminicidio era joven, morena, soltera, con bajo nivel educativo y viviendo en regiones menos favorecidas.


RESUMO Objetivos: identificar o perfil de homicídios femininos no município de Goiânia, Goiás. Métodos: estudo transversal, descritivo, que caracterizou os óbitos femininos por homicídios de 2008 a 2015, ocorridos em Goiânia, registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram elegíveis casos de homicídios de mulheres com idade ≥ 10 anos que residiam em Goiânia. Foram excluídas as outras causas de morte. Análise estatística descritiva com frequências. Resultados: 376 mulheres morreram por agressão, observando-se um aumento da porcentagem de óbitos anualmente. A maioria das vítimas era jovens (57,5%), solteiras (78,8%), pardas (61,1 %) e de baixa escolaridade (58,4%). O meio de agressão mais frequente foi com arma de fogo (64,0%). Os distritos sanitários com maior registro de óbitos femininos por agressão foram Sudoeste, Centro e Noroeste, respectivamente. Conclusões: o perfil predominante das mulheres vítimas de feminicídio foi jovens, pardas, solteiras, com baixo nível de escolaridade e moradoras de regiões menos favorecidas.

4.
Rev. bras. enferm ; 73(supl.4): e20180985, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1137695

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: to identify the female homicide profile in the city of Goiânia. Methods: a cross-sectional, descriptive study that characterized female deaths by homicide from 2008 to 2015. They occurred in Goiânia, and registered in the Mortality Information System. Cases of homicide of women aged ≥ 10 years were eligible. Other causes of death were excluded. Descriptive statistical analysis with frequencies. Results: three hundred seventy-six women died from assault, with an increase in the percentage of deaths annually. Most of the victims were young (57.5%), single (78.8%), mixed-ethnicity (61.1%) and with low education (58.4%). The most frequent means of assault was firearm (64.0%). The health districts with the highest record of female deaths due to assault were southwest, center and northwest. Conclusions: the predominant profile of women victims of femicide was young, mixed-ethnicity, single, with low level of education and living in less favored regions.


RESUMEN Objetivos: identificar el perfil de homicidios femeninos en la cuidad de Goiânia. Métodos: estudio descriptivo transversal que caracterizó las muertes de mujeres por homicidios de 2008 a 2015, ocurridas en Goiânia, registradas en el Sistema de Información de Mortalidad. Los casos de homicidio de mujeres ≥ 10 años que vivían en Goiânia eran elegibles. Se excluyeron otras causas de muerte. Análisis estadístico descriptivo con frecuencias. Resultados: 376 mujeres murieron por agresión, con un aumento en el porcentaje de muertes anuales. La mayoría de las víctimas eran jóvenes (57.5%), solteras (78.8%), mestizas (61.1%) y con baja educación (58.4%). El medio de agresión más frecuente fue con un arma de fuego (64.0%). Los distritos de salud con el mayor número de muertes de mujeres debido a la agresión fueron Suroeste, Centro y Noroeste, respectivamente. Conclusiones: el perfil predominante de mujeres víctimas de feminicidio era joven, morena, soltera, con bajo nivel educativo y viviendo en regiones menos favorecidas.


RESUMO Objetivos: identificar o perfil de homicídios femininos no município de Goiânia, Goiás. Métodos: estudo transversal, descritivo, que caracterizou os óbitos femininos por homicídios de 2008 a 2015, ocorridos em Goiânia, registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram elegíveis casos de homicídios de mulheres com idade ≥ 10 anos que residiam em Goiânia. Foram excluídas as outras causas de morte. Análise estatística descritiva com frequências. Resultados: 376 mulheres morreram por agressão, observando-se um aumento da porcentagem de óbitos anualmente. A maioria das vítimas era jovens (57,5%), solteiras (78,8%), pardas (61,1 %) e de baixa escolaridade (58,4%). O meio de agressão mais frequente foi com arma de fogo (64,0%). Os distritos sanitários com maior registro de óbitos femininos por agressão foram Sudoeste, Centro e Noroeste, respectivamente. Conclusões: o perfil predominante das mulheres vítimas de feminicídio foi jovens, pardas, solteiras, com baixo nível de escolaridade e moradoras de regiões menos favorecidas.

5.
REME rev. min. enferm ; 23: e-1249, jan.2019.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1048086

ABSTRACT

Sob o olhar da saúde pública, a desproporcional carga de doença física e psiquiátrica no sistema carcerário apresenta um desafio e uma oportunidade para ações interdisciplinares em todo o mundo. OBJETIVO: verificar a prevalência e os fatores associados à violência na vida pregressa das reeducandas da Penitenciária Feminina de Campinas-SP. MÉTODO: trata-se de estudo transversal realizado com 1.013 reeducandas. Realizou-se análise de regressão logística múltipla. RESULTADOS: sofreram violência psicológica 40,3% e violência física/sexual 31,2% das mulheres. Cor da pele não branca (OR=1,40; IC95%:1,09 - 1,81), uso de tranquilizante (OR=1,40; IC95%:1,04-1,93), violência física referida antes dos 15 anos de idade (OR=1,40; IC95%:1,05-1,87) e transtorno mental comum (OR=1,95; IC95%:1,47-2,60), associaram-se positivamente à violência psicológica. A prevalência de violência física foi maior nas mulheres solteiras/divorciadas/separadas, naquelas que presenciaram agressão física na infância e com rastreamento positivo para TMC. CONCLUSÃO: entre as demandas específicas do gênero, merece especial atenção a violência contra a mulher, já que é um agravo recorrente, que causa danos irreparáveis à saúde física e psicológica das vítimas, configurando-se em um problema de saúde pública. Ações de promoção da saúde e cultura de paz devem ser trabalhadas desde a infância.(AU)


From a public health perspective, the disproportionate burden of physical and psychiatric illness in the prison system presents a challenge and an opportunity for interdisciplinary action around the world. Objective: to verify the prevalence and factors associated with violence in the previous life of female prisoners of the Campinas Penitentiary for Women ­ SP. Method: this is a cross-sectional study conducted with 1,013 inmates. Multiple logistic regression analysis was performed. Results: 40.3% of the women suffered psychological violence and 31.2% suffered physical/sexual violence. Non-white skin color (OR=1.40; 95% CI: 1.09 ­ 1.81), tranquilizer use (OR=1.40; 95% CI: 1.04-1.93), physical violence reported before 15-year-olds (OR=1.40; 95% CI: 1.05-1.87) and common mental disorder (OR=1.95; 95% CI: 1.47-2.60) were positively associated to psychological violence. The prevalence of physical violence was higher in single/ divorced/separated women, in those who witnessed physical aggression in childhood and with positive CMD screening. Conclusion: among the gender-specific demands, violence against women deserves special attention, since it is a recurring offense that causes irreparable damage to the physical and psychological health of the victims, thus constituting a public health problem. Actions to promote health and peace culture must be worked on from childhood.(AU)


Desde una perspectiva de salud pública, la carga desproporcionada de enfermedades físicas y psiquiátricas en el sistema penitenciario presenta un reto y una oportunidad para la acción interdisciplinaria en todo el mundo. Objetivo: verificar la prevalencia y los factores asociados con la violencia en el pasado de las presas en CampinasSP. Método: estudio transversal con 1.013 reeducandas. Se realizó un análisis de regresión logística múltiple. Resultados: el 40,3% de las mujeres sufrió violencia psicológica y el 31,2% violencia física / sexual. La tez no blanca (OR = 1,40; IC 95%: 1,09 ­ 1,81), el uso de tranquilizantes (OR = 1,40; IC 95%: 1,04-1,93), la violencia física reportada antes de los 15 años (OR = 1,40; IC 95%: 1,05-1,87) y el trastorno mental común (OR = 1,95; IC 95%: 1,47-2,60) está asociados a la violencia psicológica. La prevalencia de violencia física fue mayor en las mujeres solteras / divorciadas / separadas, en aquéllas que presenciaron agresiones físicas en la infancia y con rastreo positivo de trastornos mentales comunes ( TMC). Conclusión: entre las demandas específicas de género, se debe prestar especial atención a la violencia contra las mujeres, ya que es un delito recurrente que causa daños irreparables a la salud física y psicológica de las víctimas, lo que resulta en un problema de salud pública. Deben trabajarse desde la infancia acciones para promover la salud y la cultura de paz. (AU)


Subject(s)
Female , Prisons , Prisoners , Risk Factors , Domestic Violence , Battered Women , Violence Against Women , Socioeconomic Factors , Women's Health
6.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 28(2): 165-174, Jan.-Mar. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-958521

ABSTRACT

This article investigates the association between intimate partner violence (IPV) during a current pregnancy and severe maternal morbidity severe maternal morbidity among pregnant and postpartum women cared for in public maternity centers located in São Paulo, Brazil. A total of 109 women who developed Severe maternal morbidity were selected according to criteria adopted by the World Health Organization (WHO). Another 337 women who did not experience any clinical, laboratory or management intercurrences during a current pregnancy and postpartum were selected for the control group. The participants were submitted to a retrospective investigation of IPV using an instrument adapted from the WHO Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence against Women, applied between November 2010 and June 2011. The relationship between the response variable severe maternal morbidity and the exposure variable (IPV) adjusted for the remaining independent variables was assessed through proportions, a chi-square test, a Fisher's exact test, and multiple logistic regression. A prevalence of 12.6% (CI:9.5-15.7) for psychological violence, 7.6% (CI:5.1-10.1) for physical violence and 1.6% (CI:0.4-2.8) for sexual violence were observed during a current pregnancy in both the case and control groups. Although no statistical significance was found between IPV exposure during a current pregnancy and the occurrence of Severe maternal morbidity (p>0.264), we identified factors associated with unfavorable socio-demographic and reproductive conditions in both the women exposed to IPV and those who developed Severe maternal morbidity. Systematic monitoring of Severe maternal morbidity and routine screening of IPV among pregnant women are important measures to reduce maternal morbidity and mortality and to qualify reproductive health care.


Este artigo investigou a associação entre violência por parceiro íntimo (IPV) durante a gravidez atual e morbidade materna grave entre gestantes e puérperas atendidas em maternidades públicas na Grande São Paulo, Brasil. Um total de 109 mulheres que desenvolveram Morbidade materna grave foi selecionado de acordo com os critérios adotados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Outras 337 mulheres que não apresentaram nenhuma intercorrência clínica, laboratorial ou de manejo durante a gestação atual e puerpério, foram selecionadas para o grupo controle. As participantes foram submetidas à investigação retrospectiva de IPV utilizando-se um instrumento adaptado do WHO Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence against Women, aplicado entre Novembro 2010 e Junho 2011. A relação entre a variável resposta (Morbidade materna grave) e a variável exposição (IPV) ajustadas para as demais variáveis independentes, foram avaliadas através de proporções, teste chi-quadrado, teste exato de Fischer e regressão logística múltipla. A prevalência de 12.6% (IC:9,5-15,7) para violência psicológica, 7.6% (IC:5,1-10,1) para violência física e 1.6% (IC:0,4-2,8) para violência sexual foi observada durante a gravidez atual em ambos os grupos de casos e controles. Embora não tenha sido identificada significância estatística entre exposição a IPV durante a gravidez atual e ocorrência de Morbidade materna grave (p>0,264), foram verificados fatores associados com condições sociodemográficas e reprodutivas desfavoráveis entre as mulheres expostas a IPV e entre aquelas que desenvolveram Morbidade materna grave. O monitoramento sistemático da Morbidade materna grave e o rastreamento rotineiro para IPV entre gestantes são importantes medidas para reduzir a morbimortalidade materna e para qualificar os serviços de atenção à saúde reprodutiva.

7.
Rev. enferm. UERJ ; 25: [e23648], jan.-dez. 2017. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-915856

ABSTRACT

Objetivo: analisar as representações sociais acerca da violência doméstica contra mulher, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem atuantes nas unidades de saúde da família do Município do Rio Grande/RS. Metodologia: trata-se de uma pesquisa social, exploratória, descritiva, qualitativa, apoiada nas abordagens estrutural e processual das Representações Sociais. Os dados foram coletados a partir de evocações e de entrevistas, realizadas entre julho e novembro de 2013. As evocações foram tratadas no software EVOC 2005. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo e instrumentalizadas pelo software NVivo 10. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande, sob o Parecer nº 020/2013. Resultados: os termos encontrados no núcleo central da representação, de enfermeiros e técnicos de enfermagem, foram agressão, covardia, falta-de-respeito e revolta. Conclusão: percebeu-se que os informantes tinham uma representação estruturada, com conotação negativa.


Objective: to analyze the social representations of domestic violence against women held among nurses and nursing technicians working in family health centers in the municipality of Rio Grande (RS). Methodology: this exploratory, descriptive, qualitative social study was based on the structural and procedural approaches of Social Representations Theory. Data were collected through evocations and interviews conducted between July and November 2013. The evocations were treated using EVOC 2005 software. The interviews were subjected to content analysis and manipulated using NVivo 10 software. The study project was approved by the research ethics committee of Rio Grande Federal University (Opinion No. 020/2013). Results: the terms found in the central core of the representation among nurses and nursing technicians were aggression, cowardice, disrespect and revolt. Conclusion: the informants' representation was found to be structured and with negative connotations.


Objetivo: analizar las representaciones sociales sobre la violencia doméstica contra las mujeres, entre enfermeros y técnicos de enfermería que trabajan en las unidades de salud de la familia de la Ciudad de Rio Grande/RS. Metodología: se trata de una investigación social, exploratoria, descriptiva, cualitativa, basada en enfoques estructural y procesual de las representaciones sociales. Se recogieron datos de evocaciones y entrevistas realizadas entre julio y noviembre de 2013. Las evocaciones fueron tratadas en el software EVOC 2005. Se sometieron las entrevistas al análisis de contenido y después estas fueron instrumentalizadas por el software NVivo 10. Proyecto aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidad Federal de Rio Grande, bajo el Dictamen nº 020/2013. Resultados: los términos que se encuentran en el núcleo la representación, de enfermeros y técnicos de enfermería, fueron agresión, cobardía, falta de respeto y revuelta. Conclusión: se observó que los participantes tenían una representación estructurada, con connotación negativa.


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Nursing , Domestic Violence , Battered Women , National Health Strategies , Violence Against Women , Nursing Methodology Research
8.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 23(4): 718-724, July-Aug. 2015. ilus
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-761701

ABSTRACT

AbstractObjective: to analyze the representations about domestic violence against women, among health professionals of Family Health Units.Method: qualitative study based on the Theory of Social Representations. Data were collected by means of evocations and interviews, treating them in the Ensemble de Programmes Pemettant L'Analyse des Evocations software - EVOC and content analysis.Results: nurses, physicians, nursing technicians and community health agents participated. The evocations were answered by 201 professionals and, of these, 64 were interviewed. The central core of this representation, comprised by the terms "aggression", "physical-aggression", "cowardice" and "lack of respect", which have negative connotations and were cited by interviewees. In the contrast zone, comprised by the terms "abuse", "abuse-power", "pain", "humiliation", "impunity", "suffering", "sadness" and "violence", two subgroups were identified. The first periphery contains the terms "fear", evoked most often, followed by "revolt", "low self-esteem" and "submission", and in the second periphery "acceptance" and "professional support".Conclusion: this is a structured representation since it contains conceptual, imagetic and attitudinal elements. The subgroups were comprised by professionals working in the rural area and by those who had completed their professional training course in or after 2004. These presented a representation of violence different from the representation of the general group, although all demonstrated a negative connotation of this phenomenon.


ResumoObjetivo:analisar as representações acerca da violência doméstica contra mulher, entre profissionais de saúde das Unidades de Saúde da Família.Método:estudo qualitativo, fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Coletaram-se os dados por evocações e entrevistas, tratando-os pelo software Ensemble de Programmes Pemettant L´Analyse des Evocations - EVOC e análise de conteúdo.Resultados:participaram enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Responderam às evocações 201 profissionais e, destes, 64 foram entrevistados. O núcleo central desta representação, formado pelos termos "agressão", "agressão-física", "covardia" e "falta de respeito", tem conotação negativa e foram citados pelos entrevistados. Na zona de contraste, formada pelos termos "abuso", "abuso-poder", "dor", "humilhação", "impunidade", "sofrimento", "tristeza" e "violência", identificaram-se dois subgrupos. A primeira periferia contém os termos "medo", evocado com maior frequência, seguido por "revolta", "baixa autoestima" e "submissão", e na segunda periferia "aceitação" e "apoio profissional".Conclusão:trata-se de uma representação estruturada, pois contém elementos conceituais, imagéticos e atitudinais. Os subgrupos foram formados por profissionais que atuavam na zona rural e que concluíram o curso de formação profissional em 2004, ou após; estes possuíam representação da violência, que difere da representação do grupo geral, embora todos tivessem uma conotação negativa deste fenômeno.


ResumenObjetivo:analizar las representaciones sobre la violencia doméstica contra la mujer, entre los profesionales de la salud de las Unidades de Salud de la Familia.Método:estudio cualitativo, basado en la Teoría de las Representaciones Sociales. Los datos fueron obtenidos por medio de entrevistas y evocaciones, tratándolos por el software Ensemble de Programmes Pemettant L'Analyse des Evocations - EVOC y análisis de contenido.Resultados:participaron enfermeros, médicos, técnicos de enfermería y agentes comunitarios de salud. Han respondido a las evocaciones 201 profesionales y, de éstos, 64 fueron entrevistados. El núcleo central de esta representación, formado por los términos "agresión", "agresión física", "cobardía" y "falta de respeto", tienen connotaciones negativas y fueron citados por los entrevistados. En la zona de contraste, formada por los términos "abuso", "abuso-poder", "dolor", "humillación", "impunidad", "sufrimiento", "tristeza" y "violencia", se identificaron dos subgrupos. La primera periferia contiene los términos "miedo", mencionado con mayor frecuencia, seguido por "revuelta", "baja autoestima" y "sumisión", y en la segunda periferia "aceptación" y "apoyo profesional".Conclusión:se trata de una representación estructurada, ya que contiene elementos conceptuales, imagéticos y actitudinales. Los subgrupos se formaron por los profesionales que trabajan en la zona rural y que han completado curso de formación profesional en el año 2004, o después; éstos tenían representación de la violencia, que se diferencia de la representación del grupo general, aunque todos tenían una connotación negativa de este fenómeno.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Attitude of Health Personnel , Domestic Violence
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 49: 46, 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-962119

ABSTRACT

OBJECTIVE To estimate the incidence and identify risk factors for intimate partner violence during postpartum.METHODS This prospective cohort study was conducted with women, aged between 18-49 years, enrolled in the Brazilian Family Health Strategy in Recife, Northeastern Brazil, between 2005 and 2006. Of the 1.057 women interviewed during pregnancy and postpartum, 539 women, who did not report violence before or during pregnancy, were evaluated. A theoretical-conceptual framework was built with three levels of factors hierarchically ordered: women's and partners' sociodemografic and behavioral characteristics, and relationship dynamics. Incidence and risk factors of intimate partner violence were estimated by Poisson Regression.RESULTS The incidence of violence during postpartum was 9.3% (95%CI 7.0;12.0). Isolated psychological violence was the most common (4.3%; 95%CI 2.8;6.4). The overlapping of psychological with physical violence occurred at 3.3% (95%CI 2.0;5.3) and with physical and/or sexual in almost 2.0% (95%CI 0.8;3.0) of cases. The risk of partner violence during postpartum was increased for women with a low level of education (RR = 2.6; 95%CI 1.3;5.4), without own income (RR = 1.7; 95%CI 1.0;2.9) and those who perpetrated physical violence against their partner without being assaulted first (RR = 2.0; 95%CI 1.2;3.4), had a very controlling partner (RR = 2.5; 95%CI 1.1;5.8), and had frequent fights with their partner (RR = 1.7; 95%CI 1.0;2.9).CONCLUSIONS The high incidence of intimate partner violence during postpartum and its association with aspects of the relationship's quality between the couple, demonstrated the need for public policies that promote conflict mediation and enable forms of empowerment for women to address the cycle of violence.


OBJETIVO Estimar a incidência e identificar fatores de risco para violência por parceiro íntimo no pós-parto.MÉTODOS Realizamos estudo de coorte prospectivo com mulheres de 18 a 49 anos, cadastradas na Estratégia Saúde da Família da cidade de Recife, Nordeste do Brasil, entre 2005 e 2006. Das 1.057 mulheres entrevistadas durante a gestação e no puerpério, foram avaliadas 539 sem relatos de violência antes e durante a gestação. Foi construído um modelo teórico-conceitual com três blocos de fatores, hierarquicamente ordenados: características sociodemográficas, comportamentais da mulher e do parceiro e dinâmica da relação. A incidência e fatores de risco de violência por parceiro íntimo foram estimados pela Regressão de Poisson.RESULTADOS A incidência de violência no pós-parto foi 9,3% (IC95% 7,0;12,0). Violência psicológica isolada foi mais frequente (4,3%; IC95% 2,8;6,4). A sobreposição de violência psicológica com a física ocorreu em 3,3% (IC95% 2,0;5,3) e com a física ou sexual ou ambas, em quase 2,0% (IC95% 0,8;3,0) dos casos. O risco de violência por parceiro íntimo no pós-parto foi maior para mulheres: com baixa escolaridade (RR = 2,6; IC95% 1,3;5,4), sem renda própria (RR = 1,7; IC95% 1,0;2,9) e que agrediam fisicamente o parceiro sem estarem sendo agredidas (RR = 2,0; IC95% 1,2;3,4), tinham um parceiro muito controlador (RR = 2,5; IC95% 1,1;5,8) e brigavam frequentemente com seus parceiros (RR = 1,7; IC95% 1,0;2,9).CONCLUSÕES A elevada incidência de violência por parceiro íntimo no pós-parto e sua associação com aspectos da qualidade da relação entre o casal, revela a necessidade de políticas públicas que promovam a mediação de conflitos, busquem equidade social e de gênero e possibilitem formas de empoderamento das mulheres para o enfrentamento do ciclo violento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Postpartum Period/psychology , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Intimate Partner Violence/psychology , Middle Aged
10.
Rev. saúde pública ; 48(5): 758-765, 10/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-727260

ABSTRACT

OBJECTIVE To analyze the relationship between gender violence and suicidal ideation in women with HIV. METHODS A cross-sectional study with 161 users of specialized HIV/AIDS care services. The study investigated the presence of gender violence through the Brazilian version of the World Health Organization Violence against Women instrument, and suicidal ideation through the Suicidal Ideation Questionnaire. Statistical analyses were performed with the SPSS software, using the Chi-square test and Poisson multiple regression model. RESULTS Eighty-two women with HIV reported suicidal ideation (50.0%), 78 (95.0%) of who had suffered gender violence. Age at first sexual intercourse < 15 years old, high number of children, poverty, living with HIV for long, and presence of violence were statistically associated with suicidal ideation. Women who suffered gender violence showed 5.7 times more risk of manifesting suicidal ideation. CONCLUSIONS Women with HIV showed a high prevalence to gender violence and suicidal ideation. Understanding the relationship between these two grievances may contribute to the comprehensive care of these women and implementation of actions to prevent violence and suicide. .


OBJETIVO Analisar a relação entre violência de gênero e ideação suicida em mulheres com HIV. MÉTODOS Estudo transversal com 161 usuárias de serviço de atenção especializada em HIV/aids. Investigou-se a presença de violência de gênero por meio da versão brasileira do instrumento World Health Organization Violence Against Women e a ideação suicida pelo Questionário de Ideação Suicida. A análise estatística foi realizada com o software SPSS utilizando o teste de Qui-quadrado e o modelo de regressão múltipla de Poisson. RESULTADOS Oitenta e duas mulheres com HIV referiram ideação suicida (50,0%), 78 (95,0%) das quais haviam sofrido violência de gênero. Idade da primeira relação sexual < 15 anos, maior número de filhos, pobreza, maior tempo de vida com HIV e presença de violência mostraram-se estatisticamente associadas à ideação suicida. Mulheres que sofreram violência de gênero apresentaram risco 5,7 vezes maior de manifestar ideação suicida. CONCLUSÕES Mulheres com HIV apresentaram elevada prevalência de violência de gênero e ideação suicida. Compreender a relação entre esses dois agravos poderá contribuir para o atendimento integral dessas mulheres e a adoção de ações de prevenção da violência e do suicídio. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , HIV Seropositivity/psychology , Spouse Abuse/psychology , Suicidal Ideation , Suicide, Attempted/psychology , Battered Women/psychology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Mental Disorders/epidemiology , Prevalence , Psychiatric Status Rating Scales , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Suicide, Attempted/statistics & numerical data
11.
Rev. eletrônica enferm ; 15(3): 628-637, jul.-set. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-717947

ABSTRACT

Estudo cujo objetivo foi analisar a violência de gênero contra mulheres a partir dos registros de uma Unidade de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro/Brasil. Estudo quantitativo, retrospectivo, transversal, com amostra de 89 registros de mulheres que denunciaram as agressões. As informações foram analisadas por meio do programa SPSS 17.0. Prevaleceram os tipos de violência: 66,3% física, 23,6% psicológica, 7,9% física e psicológica, e 2,2% sexual. A maioria das mulheres (50,6%) não registrou a violência em Boletim de Ocorrência. Verificou-se que 69,7% dos casos ocorreram em residência, sendo os agressores conhecidos (70,8%). Entre aquelas que não registraram a denúncia, na maioria dos casos, os agressores foram os parceiros íntimos. A mulher violentada necessita de atenção especial dos serviços de segurança. Este estudo abre espaço frente à realidade de uma comunidade pacificada, aliada à relação de confiança, apoio e inserção social das mulheres violentadas junto à Unidade de Polícia Pacificadora...


The objective was to analyze gender violence against women based on the record of a Peacemaker Police Unit of Rio de Janeiro/Brazil. This quantitative, retrospective, cross-sectional study was performed with a sample of 89 records filed by women victims. The information was analyzed using SPSS 17.0. The following types of violence prevailed: 66.3% physical, 23.6% psychological, 7.9% physical and psychological, and 2.2% sexual. Most women (50.6%) did not file a police report. It was found that 69.7% of cases occurred at home, with the assailant being someone the woman knew (70.8%). Among the women who did not file a complaint, in most cases, the assailants were their intimate partner. The assaulted woman requires special attention from safety services. This study opens a discussion regarding the true situation of a pacified community allied to the relationship of rust, support and social inclusion of assaulted women with the Peacemaker Police Unit...


Se objetivó analizar la violencia de género contra mujeres a partir de registros de una Unidad de Policía Pacificadora de Rio de Janeiro/Brasil. Estudio cuantitativo, retrospectivo, transversal, con muestra de 89 registros de mujeres que denunciaron agresiones. Informaciones analizadas con SPSS 17.0. Prevalecieron los tipos de violencia: 66,3% física, 23,6% psicológica, 7,9% física y psicológica, 2,2% sexual. La mayoría de las mujeres (50,6%) no realizó Exposición Policial. Se verificó que 69,7% de los casos ocurrieron en domicilio, siendo los agresores conocidos (70,8%). Entre aquellas que no registraron la denuncia, en la mayoría de casos los agresores fueron las parejas íntimas. La mujer violentada necesita atención especial de los servicios de seguridad. Este estudio abre espacio frente a la realidad de una comunidad pacificada aliada a la relación de confianza, apoyo e inserción social de mujeres violentadas conjuntamente con la Unidad de Policía Pacificadora...


Subject(s)
Humans , Female , Battered Women , Gender and Health , Violence Against Women , Women's Health
12.
Gerais ; 6(2): [282-297], jul. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882414

ABSTRACT

Esse artigo trata dos dados quantitativos da pesquisa "Violência Doméstica perpetrada contra a mulher no município de Montes Claros/MG: um recorte possível". Os dados foram coletados no 10º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros, através da análise de 1315 boletins de ocorrência no período de agosto de 2007 a agosto de 2009. Os resultados apontam para a maior prevalência do fenômeno nos bairros de periferia e seu turno de maior ocorrência é o noturno. As vítimas e o agressor em sua maioria possuem entre 26 e 35 anos e mais da metade das mulheres já sofreu agressões anteriores. Os tipos de violência mais encontrados são a agressão física e o abuso moral. Os principais motivos atribuídos são discussão doméstica e ingestão de álcool. Concluímos que o fenômeno é um grave problema neste município.


This article discusses quantitative data from the research -"Domestic violence against women in the municipality of Montes Claros /MG: a possible outline". The data was collected from the 10th Battalion of the Military Police of Montes Claros through the analysis of 1315 police reports, from August 2007 until August 2009. The results show a higher incidence in the outskirts of the city and a higher occurrence during the night. Mainly the victims and the aggressor are between 26 and 35 years of age and half of the women had already suffered previous aggressions. The types of violence often found are physical aggression and psychological abuse. The main reasons are domestic arguments and alcohol ingestion. We conclude that violence against women is a serious problem is this municipality.

13.
Rev. eletrônica enferm ; 14(4): 944-956, dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-693868

ABSTRACT

A violência por parceiro íntimo (VPI) representa uma violação de direitos humanos e um problema de saúde pública que predominantemente afeta mulheres na idade reprodutiva. Esta revisão integrativa analisou a prevalência e fatores associados à VPI durante o período da gestação, a partir de 45 produções científicas das bases das Ciências da Saúde em Geral, durante os anos de 2007 e 2012. A prevalência de VPI na gestação atual variou entre 3% e 43%, de acordo com o tipo de violência investigada e métodos de estudo. A VPI está associada a efeitos adversos à saúde materna, tais como estresse, ansiedade e depressão, tabagismo, abuso de álcool, gravidez indesejada, aborto, descolamento prematuro de placenta, pré-eclampsia, início tardio do pré-natal, entre outros. Conclui-se que se faz importante a investigação de VPI no pré-natal e considera-se que enfermeiros ocupam posição privilegiada para rastrear VPI na gestação e incluir as mulheres maltratadas em serviços de apoio social e comunitário...


Intimate partner violence (IPV) represents a violation of human rights and a public health problem that increasingly affects women of reproductive age. This integrative review analyzed the prevalence and factors associated with IPV during the gestational period, including 45 scientific productions from the databases of Health Sciences in General, spanning the years 2007 to 2012. The prevalence of IPV in pregnancy varied between 3% and 43%, according to the studied type of violence and study methods. IPV is associated with adverse effects to the mother's health, such as stress, anxiety and depression, tobacco use, alcohol abuse, undesired pregnancy, abortion, abruptio placentae, preeclampsia and a late start to prenatal care, among others. The authors conclude that it is important to study IPV in the prenatal period and consider that nurses occupy a privileged position to monitor IPV during pregnancy and should include mistreated women in social and community support services...


La violencia por compañero íntimo (VPI) representa una violación de derechos humanos, es un problema de salud pública que afecta particularmente a mujeres en edad reproductiva. Esta revisión integrativa analizó la prevalencia y factores asociados a la VPI durante el período gestacional, partiendo de 45 producciones científicas de las bases de Ciencias de Salud General, durante 2007 y 2012. La prevalencia de VPI gestacional actual varió entre 3% y 43%, según el tipo de violencia investigada y métodos de estudio. Está asociada a efectos adversos a la salud materna como estrés, ansiedad y depresión, tabaquismo, alcoholismo, embarazo indeseado, aborto, desprendimiento prematuro de la placenta, preeclampsia, inicio tardío del prenatal, entre otros. Se concluye en la importancia de la investigación de VPI en el prenatal y se considera que los enfermeros ostentan un lugar privilegiado para detectar VPI gestacional e incluir a las mujeres maltratadas en servicios de apoyo social comunitario...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Battered Women/psychology , Violence Against Women
14.
Rev. saúde pública ; 46(6): 1014-1022, Dez. 2012. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-667613

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever as formas de enfrentamento à violência física adotadas por mulheres agredidas por parceiro íntimo. MÉTODOS: Estudo transversal realizado na linha de base de estudo de coorte, com gestantes cadastradas no Programa Saúde da Família, entre julho de 2005 e março de 2006, em Recife, PE. Foram selecionadas 283 gestantes de 18 a 49 anos com histórico de violência física pelo parceiro de então ou mais recente antes e/ou durante a gestação. As entrevistas foram realizadas face a face, com questionário estruturado e pré-codificado, e realizou-se análise descritiva. Foi coletada informação sobre características sociodemográficas das mulheres, tipos e gravidade da violência física cometida pelo parceiro, formas de enfrentamento da violência, pessoas e serviços de apoio procurados pelas mulheres, motivos para a mulher ter alguma vez abandonado e retornado a casa em razão da violência. RESULTADOS: Das mulheres que sofreram violência física pelo parceiro íntimo, 57,6% conversaram com alguém, 3,5% procuraram ajuda institucionalizada, 17,3% conversaram e procuraram ajuda institucionalizada e 21,6% não procuraram nenhuma forma de ajuda. As pessoas mais procuradas foram os pais (42,0%), amigo/amiga (31,6%) e irmão/irmã (21,2%). Os serviços mais procurados pelas mulheres foram: polícia/delegacia (57,6%), serviços de saúde (27,1%) e instituições religiosas (25,4%). Relataram não ter obtido qualquer tipo de ajuda 44,8% das mulheres; 32,1% disseram ter saído de casa alguma vez na vida, pelo menos por uma noite, das quais 5,9% não retornaram a casa. Foram motivos para deixar a casa: a exacerbação da violência e o medo de ser morta; para o retorno: a esperança de mudança do parceiro e o desejo de preservar a família. CONCLUSÕES: Grande parte das mulheres que sofriam violência por parceiro íntimo buscou alguma forma de ajuda. A rede social primária (familiares e amigos) foi a mais procurada pelas mulheres para romper o ciclo violento. Os resultados apontam a necessidade de maior divulgação dos serviços de apoio e a importância da ampliação e qualificação da rede de serviços (polícia, justiça, saúde, assistência psicossocial) para que estes possam acolher e apoiar as mulheres, dando-lhes suporte efetivo para romper com a situação de VPI.


OBJECTIVE: To describe the methods of coping adopted by women who have been subject to physical domestic violence. METHODS: A cross-sectional study designed to investigate domestic violence was carried out on the baseline data of a cohort study of 1,120 pregnant women in Recife, Northeastern Brazil. A total of 283 women aged 18 to 49, who reported physical violence by their current or most recent partner before and/or during pregnancy and who were enrolled in the Family Health Program, were eligible for this study. Data were collected through face-to-face interviews, involving a structured questionnaire, conducted between July 2005 and March 2006, and descriptive analysis was carried out. Data were gathered on the women's socio-demographic characteristics, the type and scale of the partners' physical violence, the method in which they dealt with the violence, whether help was sought and from whom, whether they had abandoned home due to violence and, if so, whether they had returned. RESULTS: Of the women who had suffered domestic violence, 57.6% had talked to someone about it, 3.5% had sought help from an official service or a person in position of authority, 17.3% had talked to someone and sought help from an official service, and 21.6% had not sought any help. Those people whose support was most frequently sought were parents (42%), a friend (31.6%) and brother / sister (21.2%). The services most frequently sought by the women were: police (57.6%), healthcare (27.1%) and religious institutions (25.4%). Of the women, 44.8% reported not having received any type of assistance; 32.1% reported having left home, for at least one night, at some point in their lives. Of these, only 5.9% reported that they did not return home. The reasons for leaving the home included the exacerbation of violence and the fear of being killed. Reasons for returning home: the hope that the partner would change and the desire to preserve the family. CONCLUSIONS: Most women who reported domestic violence seek some form of help. The primary social network (family and friends) was that most sought after by women to break the cycle of violence. The results highlight the need for raising awareness of assistance and support services and the importance of increasing and improving public service systems (police, legal, health, psycho-social care) to effectively support women in escaping situations of domestic violence.


OBJETIVO: Describir las formas de enfrentamiento a la violencia física adoptadas por mujeres agredidas por pareja íntima. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en la línea de base de estudio de cohorte, con gestantes catastradas en el Programa de Salud de la Familia en Brasil, entre julio de 2005 y marzo de 2006, en Recife, PE. Se seleccionaron 283 gestantes de 18 a 49 años con historia de violencia física por la pareja del momento o más reciente antes y/o durante la gestación. Las entrevistas se realizaron cara a cara, con cuestionario estructurado y precodificado y se realizó análisis descriptivo. Se colectó información sobre características sociodemográficas de las mujeres, tipos y gravedad de la violencia física cometida por la pareja, formas de enfrentamiento de la violencia, personas y servicios de apoyo buscados por las mujeres, motivos para que una mujer haya alguna vez abandonado y retornado a casa luego de la violencia. RESULTADOS: De las mujeres que sufrieron violencia física por la pareja intima, 57,6% conversaron con alguien, 3,5% buscaron ayuda institucionalizada, 17,3% conversaron y buscaron ayuda institucionalizada y 21,6% no procuraron ningún tipo de ayuda. Las personas más procuradas fueron los padres (42,0%), amigo/amiga (31,6%) y hermano/hermana (21,2%). Los servicios más buscados por las mujeres fueron: policía/comisaria (57,6%), servicios de salud (27,1%) e instituciones religiosas (25,4%). Relataron no haber obtenido algún tipo de ayuda 44,8% de las mujeres; 32,1% dijeron haber salido de casa alguna vez en la vida, al menos por una noche, de las cuales 5,9% no retornaron. Los motivos para dejar la casa fueron: la exacerbación de la violencia y el miedo de ser asesinada; para el retorno la esperanza de cambio en la pareja y el deseo de preservar la familia. CONCLUSIONES: Gran parte de las mujeres que sufrieron violencia por pareja íntima buscó alguna forma de ayuda. La red social primaria (familiares y amigos) fue la más procurada por las mujeres para romper el ciclo violento. Los resultados apuntan a la necesidad de mayor divulgación de servicios de apoyo y la importancia de la ampliación y calificación de la red de servicios (policía, justicia, salud, asistencia psicosocial) para que estos puedan acoger y apoyar a las mujeres, dándoles soporte efectivo para romper con la situación de VPI.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Pregnant Women/psychology , Sexual Partners , Spouse Abuse/psychology , Women's Health/statistics & numerical data , Adaptation, Psychological , Age Distribution , Brazil , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Urban Population
15.
Rev. saúde pública ; 46(2): 351-358, Apr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618477

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência em mulheres usuárias da atenção primária em saúde, se essas situações eram detectadas e como eram tratadas pelos profissionais desses serviços. MÉTODOS: Estudo descritivo, de corte transversal, com 14 coordenadores municipais de saúde da mulher, 2.379 usuárias de unidades básicas de saúde, 75 gestores e 375 profissionais, em 15 municípios do estado de São Paulo, realizado entre agosto de 2008 e maio de 2009. Os dados foram coletados por questionários estruturados e realizou-se análise descritiva. RESULTADOS: Protocolo de atendimento específico para as mulheres em situação de violência foi mencionado em cinco municípios. A maioria dos coordenadores disse que situações de violência entre as usuárias eram detectadas, embora 74 por cento dissessem que isso não era investigado rotineiramente, o que foi confirmado por 72,3 por cento dos profissionais. Entre as mulheres, 76,5 por cento referiram ter sofrido algum tipo de violência ao longo da vida e 56,4 por cento relataram violência por parceiro íntimo; cerca de 30 por cento mencionaram pelo menos um episódio nos últimos 12 meses; 6,5 por cento disseram ter procurado ajuda em Unidade Básica de Saúde. CONCLUSÕES: Relevante proporção de usuárias vivenciava violência em seu cotidiano, especialmente por parceiros íntimos. Maior parte das mulheres não era identificada ou abordada nesses serviços e não recebia ajuda. Gestores e profissionais de saúde, embora percebessem a magnitude do problema, não consideravam a atenção básica preparada para atender essas mulheres. Evidenciou-se a ausência de rede intersetorial de cuidados para atender mulheres em situação de violência.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of violence in women who are primary healthcare users and to verify if these situations were detected and how they were tackled by these services' professionals. METHODS: Descriptive, cross-sectional study carried out with 14 municipal women's health coordinators, 2,379 women who are users of primary healthcare units, 75 managers and 375 professionals, in 15 municipalities of the State of São Paulo (Southeastern Brazil), between August 2008 and May 2009. Data were collected through structured questionnaires and a descriptive analysis was conducted. RESULTS: A specific protocol for assisting women in situations of violence was mentioned in five municipalities. The majority (83 percent) of the coordinators reported that situations of violence among female users were detected, although 74 percent said this was not routinely investigated, which was confirmed by 72.3 percent of the professionals. Among the women, 76.5 percent reported having experienced some type of violence throughout their lives, and 56.4 percent said that an intimate partner was the perpetrator of that violence; almost 30 percent reported at least one episode in the 12 months prior to the interview; 6.5 percent reported looking for help at a Primary Healthcare Unit. CONCLUSIONS: A relevant proportion of users experienced violence in their daily routine, mainly perpetrated by an intimate partner. Most of the women were neither identified nor approached in these services and did not receive help. Although health managers and professionals realized the magnitude of the problem, they did not consider that primary care was prepared to assist these women. The study showed that there is no intersectoral care network to assist women in situation of violence.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia de violencia en mujeres usuarias de la atención primaria de salud y si tales situaciones eran detectadas y como eran tratadas por los profesionales de dichos servicios. MÉTODOS: Estudio descriptivo, de corte transversal, con 14 coordinadores municipales de salud de la mujer, 2.379 usuarias de unidades básicas de salud, 75 gestores y 375 profesionales, en 15 municipios del Estado de Sao Paulo, Sureste de Brasil, realizado entre agosto de 2008 y mayo de 2009. Los datos fueron colectados por cuestionarios estructurados y se realizó análisis descriptivo. RESULTADOS: Protocolo de atención específico para las mujeres en situación de violencia fue mencionado en cinco municipios. La mayoría de los coordinadores mencionó detectar situaciones de violencia entre las usuarias; sin embargo, 74 por ciento señalaron que tales situaciones no eran investigadas de forma rutinaria, siendo confirmado por 72,3 por ciento de los profesionales. Entre las mujeres, 76,5 por ciento relataron haber sufrido algún tipo de violencia a lo largo de la vida y 56,4 por ciento mencionaron violencia por pareja íntima; cerca de 305 mencionaron por lo menos un episodio en los últimos 12 meses; 6,5 por ciento señalaron haber procurado ayuda en Unidad Básica de Salud. CONCLUSIONES: Relevante proporción de usuarias vivenciaba violencia en su cotidiano, especialmente por parejas íntimas. Mayor parte de las mujeres no era identificada o abordada en tales servicios y no recibía ayuda. Gestores y profesionales de salud, a pesar de percibir la magnitud del problema, no consideraban la atención básica preparada para atender dichas mujeres. Se evidenció la ausencia de red inter-sectorial de cuidados para atender mujeres en situación de violencia.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Battered Women/statistics & numerical data , Primary Health Care/statistics & numerical data , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Violence Against Women , Attitude of Health Personnel , Battered Women/psychology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Centers , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/psychology
16.
Rev. latinoam. enferm ; 20(1): 11-18, Jan.-Feb. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-624961

ABSTRACT

This study aimed to identify factors underlying the risk of suffering abuse by a partner. A cross-sectional study of 622 female nurses was accomplished, randomly chosen at their place of work, at a hospital and health centers. We used a self-administered validated questionnaire that covered psychological, physical and sexual abuse, complemented by a set of sociodemographic questions. The nurses at most risk of being abused by their partners were those who supported their family by their own salary (Odds Ratio: 2.41 [0.63-9.15]), those who lived with dependents (Odds Ratio: 4.27 [1.43-2.78]) and had a partner from social class IIIa (Odds Ratio: 2.62 [1.37-5.00]). The data appear to indicate financial independence as a risk factor for this type of abuse.


O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco de abuso por parceiro íntimo entre enfermeiras. Trata-se de estudo transversal, realizado com 622 enfermeiras, selecionadas aleatoriamente nos seus locais de trabalho (hospitais e centros de saúde). Utilizou-se um questionário autoadministrado sobre maus-tratos psicológico, físico e sexual, complementado com perguntas de caráter sociodemográfico. As mulheres enfermeiras com maior probabilidade de sofrer violência foram: aquelas que mantinham a família com seu salário (Odds Ratio: 2,41 [0,63-9,15]), as que conviviam com filhos (Odds Ratio: 4,27 [1,43-2,78]) e com parceiro íntimo de classe social IIIa (Odds Ratio: 2.62 [1.37-5,00]). Os dados parecem indicar que a independência representa fator de risco para esse abuso.


Se tuvo por objetivo investigar los factores de riesgo relacionados al maltrato por compañero íntimo. Se trata de un estudio transversal realizado en 622 enfermeras, elegidas por aleatorización de sus lugares de trabajo, Hospitales y Centros de Salud. Se utilizó un cuestionario autoadministrado sobre maltratos psicológico, físico y sexual, complementado con preguntas de carácter sociodemográfico. Las mujeres enfermeras con mayor probabilidad de sufrir violencia del compañero íntimo fueron las que mantienen la familia con su salario (Odds Ratio: 2,41 [0,63-9,15]), las que conviven con hijos (Odds Ratio: 4,27 [1,43-2,78]) y las con pareja de clase social IIIa (Odds Ratio: 2.62 [1.37-5.00]). Se concluye que los datos parecen indicar que la independencia constituye un riesgo de maltrato.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Nurses , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Spain
17.
Rev. saúde pública ; 45(4): 730-737, ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593396

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência por parceiro íntimo contra mulheres e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com 504 mulheres de 15 a 49 anos, em cinco unidades básicas e distritais de saúde em um município paulista em 2008. Foram realizadas entrevistas face a face com uso de questionário com 119 questões, sobre informações sociodemográficas, saúde reprodutiva, percepção sobre papéis de gênero no relacionamento conjugal e experiência de violência. Análises univariada e múltipla por regressão logística foram realizadas. RESULTADOS: Mais de um terço das mulheres sofreu violência pelo parceiro íntimo. Na análise múltipla os fatores positivamente associados à violência foram: morar em casa alugada, ter sofrido abuso sexual na infância, parceiro agredido fisicamente na infância, o uso de álcool pela entrevistada e pelo parceiro, uso de drogas e percepção sobre o temperamento do parceiro. CONCLUSÕES: As variáveis identificadas compuseram um modelo preditivo que pode ser utilizado para avaliar o risco de sofrer violência pelo parceiro íntimo.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of intimate partner violence against women and identify factors associated. METHODS: Cross-sectional study comprising 504 women aged 15 to 49 years users of five primary care clinics in a municipality in the state of São Paulo, Southeastern Brazil, in 2008. Face-to-face interviews were carried out using a questionnaire consisting of 119 questions on sociodemographic information, reproductive health, perceptions of gender roles in the marital relationship and experience of violence. Univariate and multiple regression analyses were performed. RESULTS: More than a third of the women reported intimate partner violence. In the multiple regression analysis factors predisposing to violence included living in rental housing, sexual abuse during childhood, the partner's experience of physical violence during childhood, alcohol and drug use by the woman and her partner, and woman's perception of her partner's temperament. CONCLUSIONS: The factors identified produced a predictive model that can be used to assess a woman's risk of experiencing intimate partner violence.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia de violencia por pareja íntima contra mujeres e identificar factores asociados. MÉTODOS: Estudio transversal con 504 mujeres de 15 a 49 años, en cinco unidades básicas y distritales de salud en un municipio del estado de São Paulo (Sureste de Brasil) en 2008. Se realizaron entrevistas cara a cara con uso de cuestionario con 119 preguntas, sobre informaciones sociodemográficas, salud reproductiva, percepción sobre papeles de género en el relacionamiento conyugal y experiencia de violencia. Se realizaron análisis univariado y múltiple por regresión logística. RESULTADOS: Más de un tercio de las mujeres sufrió violencia por la pareja íntima. En el análisis múltiple los factores positivamente asociados a la violencia fueron: Vivir en casa alquilada, haber sufrido abuso sexual en la infancia, pareja agredida físicamente en la infancia, el uso de alcohol por la entrevistada y por la pareja, como uso de drogas y percepción sobre el temperamento de la pareja. CONCLUSIONES: Las variables identificadas conformaron un modelo predictivo que puede ser utilizado para evaluar el riesgo de sufrir violencia por la pareja íntima.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Battered Women/statistics & numerical data , Sexual Partners , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Battered Women/psychology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Services , Multivariate Analysis , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Sexual Partners/psychology , Socioeconomic Factors , Spouse Abuse/psychology
18.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 33(1): 43-47, 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-588232

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a presença de sintomas psicopatológicos em mulheres vítimas de violência doméstica (VD) que procuraram uma delegacia de defesa da mulher. MÉTODO: Foram avaliadas mulheres com idade entre 20 e 50 anos que deram entrada em uma delegacia da mulher com queixa de VD. Durante a entrevista, todas foram submetidas ao Relatório de Indicadores Sociais e preencheram os seguintes instrumentos de autoaplicação: Inventário de Depressão de Beck, Inventário de Ansiedade de Beck, Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version e o Questionário de Experiências Dissociativas Peritraumáticas (todos em língua portuguesa). Foram usadas notas de corte a partir dos estudos de validação desses instrumentos para categorizar indivíduos com alta probabilidade de apresentar transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, ou alta/baixa dissociação peritraumática. RESULTADOS: Foram avaliadas 17 mulheres com idade média de 34,7±7,7 anos. O tempo médio de duração da violência foi de 9,1±8,7 anos. Do total de mulheres, 53 por cento eram vítimas de agressão excessiva e 84 por cento eram ameaçadas de morte pelo companheiro; em 71 por cento dos casos, os companheiros eram usuários de drogas. Além disso, 53 por cento das mulheres afirmaram ter sofrido VD na infância. Do total da amostra, 89 por cento tiveram grande probabilidade de apresentar transtorno depressivo maior, 94 por cento transtorno de ansiedade, 76 por cento transtorno de estresse pós-traumático e 88 por cento apresentaram elevados níveis de experiências dissociativas peritraumáticas. CONCLUSÃO: As vítimas de VD que dão entrada em delegacias de defesa da mulher têm alta probabilidade de apresentar morbidade psiquiátrica, assim como alterações cognitivas que as impossibilitam de sair do ciclo da violência.


OBJECTIVE: To assess the presence of psychopathological symptoms in women victims of domestic violence who seek help at police units offering women's protective services. METHODS: Women aged between 20 and 50 years who sought help at women's protective services complaining of domestic violence were assessed. During the interview, all participants were submitted to assessment using a Social Indicator Report and filled in the following self-report instruments: Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version, and the Peritraumatic Dissociative Experiences Questionnaire (all in Brazilian Portuguese). Cut-off points were established based on instrument validation studies and were used to identify subjects with a high probability of having major depressive disorder, anxiety disorder, post-traumatic stress disorder, or high/low peritraumatic dissociation. RESULTS: Seventeen women with a mean age of 34.7±7.7 years were assessed. Average duration of exposure to domestic violence was 9.1±8.7 years. Of the total sample, 53 percent were exposed to excessive violence and 84 percent received death threats from their partners; 71 percent of the partners were drug abusers. In addition, 53 percent of the women reported exposure to domestic violence during childhood. From the total sample, 89 percent presented a high probability of having major depressive disorder, 94 percent anxiety disorder, 76 percent post-traumatic stress disorder, and 88 percent showed high scores of peritraumatic dissociative experiences. CONCLUSION: Victims of violence seeking help at women's protective services showed a high probability of having psychiatric morbidities cognitive dysfunction that prevent these women from interrupting exposure to this specific type of violence.

19.
Rev. saúde pública ; 44(4): 667-676, ago. 2010. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-554532

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a violência física entre parceiros íntimos durante a gestação como fator de risco independente para a má qualidade da assistência pré-natal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em três maternidades públicas do município do Rio de Janeiro, RJ. As 528 puérperas incluídas no estudo foram selecionadas em processo de amostragem aleatória simples dentre o conjunto de nascidos vivos a termo em 2000. As informações sobre a assistência pré-natal foram obtidas a partir do cartão da gestante e por meio de entrevistas face a face. Para a avaliação da qualidade da assistência pré-natal utilizou-se o índice de Kotelchuck. Para a identificação das situações de violência, foi utilizada a versão brasileira do instrumento Revised Conflict Tactics Scales. Utilizou-se a regressão logística não condicional para avaliar o efeito da exposição, após controle de variáveis de confusão...


OBJECTIVE: To evaluate physical intimate partner violence during gestation as an independent risk factor for low quality of prenatal care. METHODS: A cross-sectional study was carried out at three public maternity wards of the municipality of Rio de Janeiro (Southeastern Brazil). The 528 puerperal women included in the study were selected by simple random sampling from all babies born at term in 2000. Prenatal care information was collected through the pregnant woman's card and face-to-face interviews. The Kotelchuck index was employed to assess the quality of prenatal care. In order to identify violence situations, the Brazilian version of the instrument Revised Conflict Tactics Scales was used. Non-conditional logistic regression was used to assess the effect of exposure, after controlling for confounding variables...


OBJETIVO: Evaluar la violencia física entre parejas íntimas durante la gestación como factor de riesgo independiente para la mala calidad de la asistencia prenatal. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en tres maternidades públicas del municipio de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil. Las 528 puérperas incluidas en el estudio fueron seleccionadas en proceso de muestreo aleatorio simple entre un conjunto de nacidos vivos a término en 2000. Las informaciones sobre la asistencia prenatal fueron obtenidas a partir de la tarjeta de la gestante y por medio de entrevistas cara a cara. Para la evaluación de la calidad de la asistencia prenatal se utilizó el índice de Kotelchuck. Para la identificación de las situaciones de violencia, fue utilizada la versión brasilera del instrumento Revised Conflict Tactics Scales. Se utilizó la regresión logística no condicional para evaluar el efecto de la exposición, posterior al control de las variables de confusión...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Prenatal Care/standards , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Logistic Models , Risk Factors , Young Adult
20.
Rev. saúde pública ; 44(2): 325-331, abr. 2010.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-540980

ABSTRACT

Objetivo: Compreender as vivências de enfermeiros no atendimento a mulheres que sofreram violência sexual. Prodedimentos metodológicos: Estudo clínico-qualitativo em que foram entrevistados seis enfermeiros de um serviço de assistência a mulheres vítimas de violência sexual em Campinas, SP, no período de abril a maio de 2007. Utilizou-se a técnica da entrevista semidirigida de questões abertas. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo com base no referencial psicodinâmico. Foram produzidas categorias analíticas: o que pensam, o que sentem, como agem e como reagem ao trabalho com vítimas de violência sexual. Análise dos Resultados: Os entrevistados indicaram o acolhimento como fundamental na assistência humanizada e no estabelecimento de vínculo com a cliente. Foram relatados sentimentos como medo, insegurança, impotência, ambivalência, angústia e ansiedade, que acarretam alterações de comportamento e interferem na vida pessoal, como também sentimentos de satisfação e realização profissionais. A capacitação técnica e atividades que visam o apoio psicológico foram citadas como estratégias que podem ajudar nesse tipo de atendimento. Conclusões: Mesmo diante de sentimentos como impotência, medo e revolta, a percepção de alívio pelo dever cumprido e a satisfação pessoal dos enfermeiros em ter ajudado essas mulheres parecem se sobrepor aos demais sentimentos, como forma de gratificação. O desejo de "fugir" do atendimento e a vontade de dar o melhor de si ocorrem simultaneamente e são utilizados mecanismos internos no sentido de minimizar a dor e o sofrimento.


Subject(s)
Male , Female , Adult , Humans , Nurses , Nurses, Male , Battered Women , Nurse-Patient Relations
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL